Como a autoestima impacta na saúde mental?
A autoestima é um grande fator que proporciona bem-estar, e mais do que isso, impacta na saúde mental. Uma pessoa que está se sentindo bem, feliz e realizada, consegue lidar melhor com seus sentimentos.
Por outro lado, quando alguém está lidando com problemas relacionados à depressão, ansiedade, distúrbios alimentares ou vícios, é comum que tenha dificuldade de se elogiar ou até de se olhar no espelho.
A Natuclinic traz hoje um conteúdo exclusivo explorando a conexão entre autoestima e saúde mental, além de dicas para melhorar a sua relação com o espelho.
O que é autoestima?
A autoestima pode ser definida como a percepção que temos de nós mesmos, ou o valor que cada um dá a si mesmo. Quem tem autoestima alta sabe como é valiosa, enquanto quem tem autoestima baixa tende a dar um valor maior a seus fracassos e fraquezas.
O amor-próprio tem tudo a ver com tudo isso, e não é simples questão de ter ou não ter. Vários fatores estão relacionados à forma como a pessoa se vê: sua aparência, sua saúde física ou mental, seu passado, seus relacionamentos, carreira etc.
Muitas das crenças que impedem uma pessoa de ter autoestima alta vêm da infância, porque ela é desenvolvida a partir de relações familiares, na escola, na sociedade, dentre outros círculos de socialização.
Uma pessoa que tem uma boa autoestima consegue manter uma vida social, mantém seus hobbies e traça objetivos profissionais, e quando ela começa a ter vergonha de sair, por medo de julgamento, ou de fazer outras coisas comuns da rotina, é sinal de que algo está errado.
Por que a autoestima impacta na saúde mental?
A resposta para esta pergunta pode ser dada de diversas maneiras. Uma das características da pessoa que não tem boa autoestima é evitar a exposição, por ter medo do julgamento alheio. Isso afeta a capacidade de socialização, e em um contexto de alguém que já tem depressão ou outra doença, pode agravar o isolamento.
Na área profissional, e em alguns aspectos da vida pessoal, também é comum que a pessoa não ache que ela é boa o suficiente. Em termos de trabalho, pode fazer com que ela não seja capaz de progredir com a carreira, e se sinta em um fracasso. Ela não consegue negociar um aumento, por exemplo, por achar que não merece.
No pessoal, afeta os relacionamentos, amorosos ou não. Quantas pessoas se mantêm em relacionamentos tóxicos, em que não são amados ou até maltratados, porque acreditam que não vão conseguir nada melhor? Ou que não merecem ser amados?
É comum que pessoas com baixa autoestima apresentem problemas de saúde mental, como depressão, ansiedade, transtorno de bipolaridade e dependência de substâncias químicas. Nesse caso, essas pessoas precisam de acompanhamento de uma rede de profissionais, para que consigam melhorar a autoestima.
Uma má autoestima pode se refletir até em sintomas físicos. Quando alimentamos muitos sentimentos negativos, o nosso corpo começa a mostrar os sinais. Por exemplo, em situações constantes de stress, é normal surgir gastrite, fadiga crônica, dores no peito, palpitações, enxaqueca e dores musculares.
Os benefícios de ter uma boa uma autoestima
Por outro lado, as pessoas que conseguem ter uma boa autoestima tendem a demonstrar mais sinais de felicidade. Elas são mais seguras de si, se valorizam, por isso geralmente encontram parceiros que estejam mais próximos do que elas consideram ideal.
Outro ponto positivo é que a pessoa acaba se tornando mais corajosa para testar novas aventuras, viajar sozinha, iniciar uma nova atividade física coletiva, entrar num grupo para praticar outro idioma, e por aí vai. Inúmeras possibilidades se abrem para essas pessoas.
Uma pessoa com boa autoestima é tida como uma alguém mais proativa, porque ela não tem medo de se expressar e de defender suas ideias e opiniões. Ela também não tem medo de críticas e lida melhor com elas, em vez de internalizar e se magoar.
A boa notícia é que existem várias maneiras de levantar a autoestima, e com isso, melhorar a qualidade de vida.
O que fazer para melhorar a autoestima
É importante lembrar que as ações a serem listadas em seguida contribuem para a melhoria da autoestima, e devem ser repetidas com frequência e paciência. Não existe fórmula mágica e não é um processo rápido. Porém, em algumas situações, o mais indicado é se tratar com profissionais, para que eles identifiquem os traumas específicos e ajudem a superá-los, ou em outros casos, prescrevam a medicação adequada.
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Não seja tão exigente consigo mesmo
Não é uma tarefa fácil, ainda mais quando você vem de uma infância com muitas regras e muita cobrança. Como já foi mencionado, a autoestima é construída quando somos crianças, e muito do que trazemos para a vida adulta são reflexo disso.
Saiba que existe um limite de cobrança, e que é preciso se perdoar porque é natural que as pessoas cometam erros. Quando é a vez de outra pessoa, somos capazes de perdoá-las por coisas graves, então devemos fazer o mesmo conosco, ainda mais quando for um erro menor.
Reconheça suas debilidades e, em vez de culpa e remorso, avalie se é possível evoluir, para evitar cometer os mesmos erros.
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Saiba quais são seus defeitos e suas qualidades
Um dos motivos que geram culpa é fazer algo errado ou não fazer. A realidade é que isso acontece porque você não aprendeu, não tem experiência ou simplesmente nunca precisou lidar com certas coisas e situações.
Ou você pode entender também que é um defeito de personalidade mesmo, e não apenas uma habilidade. Faça uma lista de suas principais fraquezas, sem ser cruel consigo. Coloque apenas os principais defeitos e pense quantos desses você pode trabalhar para melhorar e riscar futuramente dessa lista.
Em outra lista, coloque as suas qualidades. Se você não conseguir se lembrar de muitas, peça às pessoas mais próximas, converse com elas e procure saber o que elas pensam. Pode ser difícil acreditar nos elogios, mas você vai ver que elas vão falar muitas coisas, e se refletir bem, você perceberá que elas têm razão.
Caso você consiga lembrar apenas coisas negativas, é hora de ponderar sobre o quanto o seu foco tem sido em fraquezas.
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Não tente agradar todo mundo
Quando você foi criado para ser alguém que sorri e evita constranger as pessoas, você pode se tornar um adulto que não consegue dizer não, que passa por cima de si para agradar as pessoas.
Para melhorar sua autoestima, é preciso dar um basta nisso. Antes de dizer sim para qualquer coisa, pense um pouco nos seus sonhos e ambições, e aprenda que você não serve apenas para servir de apoio. Você é um indivíduo com suas próprias vontades, e tudo bem você se valorizar.
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Faça uma atividade que te dê prazer
Não é de hoje que é reforçada a importância da prática da atividade física no combate a diversas doenças, inclusive as relacionadas à saúde mental, como depressão. Muitas pessoas que têm autoestima baixa sentem vergonha de praticar esportes e deixam de fazê-lo.
Mas, os benefícios para o organismo compensam muito, por isso o melhor é vencer e começar uma nova prática. Pode ser um esporte individual, em que você se expõe menos, até tomar coragem de fazer alguma coisa que envolve grupo, como crossfit, beach tennis, ou qualquer outra.
Além de algo para mexer no corpo, é legal ter também outros hobbies, como ler, cozinhar, fazer artesanato, as opções são muitas. O mais importante é não deixar a vida passar por vergonha ou medo de opiniões alheias.
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Comemore suas vitórias
Uma pessoa que tem boa autoestima sempre comemora suas vitórias, por menores que sejam. Não precisa ser nada exagerado, nada de super festa ou uma super viagem.
O motivo disso é aprender a ver os bons acontecimentos na sua vida. Todos os dias estamos sujeitos a situações ruins e negativas, e eventualmente a algumas derrotas, mas coisas boas também acontecem.
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Faça trabalho voluntário
O trabalho para instituições sem fins lucrativos não traz apenas um ganho coletivo, mas também é positivo para pessoas que lidam com baixa autoestima. Isso acontece porque o senso de pertencimento e de estar fazendo com algo propósito ajuda a minimizar o sentimento de que a pessoa não é capaz de fazer nada.
Sem contar que também é uma maneira de socialização, já que dificilmente você estará trabalhando sozinho. Você conhecerá um grupo de pessoas que têm um objetivo de vida, e de repente você pode se identificar e até querer continuar contribuindo nos trabalhos. Ganha um novo hobby e de quebra estará ajudando outras pessoas.
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Trabalhe a autoconfiança
A autoconfiança é a sua capacidade de confiar nas suas habilidades, qualidades e julgamento. Pode ser muito difícil de desenvolver, já que requer acreditar que você é capaz.
Tente desenvolver essa habilidade emocional aos poucos. Trace pequenas metas e objetivos, que vão te fazer progredir em relação a um objetivo maior.
A sua imagem também ajuda muito na sua autoconfiança. Por isso, não tenha medo de fazer mudanças que vão contribuir para sua autoestima.
A relação entre o espelho e a autoestima
Se sentir bonita tem tudo a ver com a autoestima. A percepção de si é positiva também quanto à aparência: se, por dentro, a pessoa se sente bem, ela verá sua imagem melhor. Se olhar no espelho e se sentir em paz com o que você vê contribui para a saúde mental.
Vestir uma roupa e gostar do caimento no corpo, caprichar na maquiagem e se sentir feliz ou até mesmo uma ida ao salão para arrumar o cabelo são provas de que estamos em dia com o bem-estar.
Mesmo quando queremos fazer mudanças pontuais, é importante pensar que os procedimentos vão te fazer bem porque você já é bonita. Não é aquela sensação de que apenas mudando tudo você será capaz de se admirar.
Nesse contexto, a Natuclinic está preparada para te ajudar a jogar sua autoestima lá no alto. Realizamos diversos procedimentos estéticos, desde os menos invasivos, como o SPA Day, a outros mais complexos, como a aplicação de botox, e contribuímos para a melhora na saúde e bem-estar de milhares de pessoas.
A harmonização facial pode ser extremamente positiva para quem busca deixar o rosto mais simétrico e corrigir outras falhas que podem incomodar. Outra opção é a criolipólise, que ajuda a queimar gorduras e faz com que você perca medidas na cintura.
